A Ponte
Toda corrente de água desliza entre duas margens.
Margens que detêm e ordenam.
Que impedem de invadir os campos.
Que lhe traçam um caminho.
Duas margens que permitem essa água formar um todo e realizar sua tarefa:
Regar as planícies através das quais desliza.
E as margens ficam distantes uma da outra...
Elas, porém, podem unir-se. Aproximar-se.
Fundir-se quase, quando sobre as águas se estende uma ponte.
Olhando a ponte sente-se a tarefa imensa e ao mesmo tempo agradável,
executada pela ponte.
Como um abraço amigo aproxima duas separações.
Como um diálogo silencioso faz conversarem duas solidões.
Como a mão estendida fraterniza dois estranhos.
Se a ponte pudesse sentir, poderíamos, sem medo, qualificá-la de feliz.
Feliz por ser capaz de tornar o outro feliz.
E nunca se colhe maior felicidade do que quando se semeia felicidade.
A ponte tem, para cada um de nós, um profundo e significativo simbolismo.
É a lição perene, silenciosa e rica, no dia-a-dia de sua missão de
ligar e aproximar.
De cortar distâncias.
De separar abismos.
Diante de uma ponte nos ocorre reflexões que alguém escreveu:
" Em êxtase contemplativo olho a ponte, admiro a ponte, escuto a
linguagem da ponte...
... Sou forte, terrivelmente forte. Resisto a todos e permaneço sempre estática,
mas perseverante em meu posto de serviço.
O segredo de minha força???
De minha perseverança???
De minha grandeza???
Nasci para unir.
Vivo para unir.
Sirvo para unir !!! "
Como gostaria de ser ponte também!!!
Para unir a terra aos céus !
Unir os desunidos.
Unir os desencontrados.
Unir os corações.
Adaptação do texto de Hugo Di Baggio
Fonte: http://www.motivacaoeotimismo.com
sexta-feira, 18 de junho de 2010
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